quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"Detesto uma grande parte da espécie humana." (Brigitte Bardot)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Arara-vermelha


A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma ave de grande porte, com cores exuberantes e cauda longa. Esta bela espécie pertence à família dos psitacídeos, possui como característica fazer muito barulho, com seus gritos estridentes que podem ser ouvidos a grande distância. De fácil convívio, a arara-vermelha, tem facilidade para imitar a voz dos seres humanos.
Além de sua cor vermelha característica, a arara-vermelha possui outras cores, o que torna esta ave bem colorida. Suas asas são azuis com uma faixa verde e a plumagem vermelha se destaca na região da cabeça, pescoço e cauda. Seu bico é encurvado, com a mandíbula superior recurvada sobre a inferior. Esta forma de bico é uma adaptação à alimentação que é à base de sementes e frutos em geral. Os machos possuem o bico mais comprido e estreito.

São aves dóceis que medem de 73 a 95 cm de comprimento, e pesa até 1,5 kg. As fêmeas geralmente são menores. Apesar de serem aves com excelentes vôos, preferem fazer “acrobacias” e trepar em galhos. Se locomove muito bem entre os ramos das árvores, devido ao formato das patas e do bico em forma de gancho.A distribuição geográfica da Arara-vemelha ocorre no Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai. No Brasil, é encontrada na Amazônia e em rios costeiros margeados por florestas no leste do País. Os ninhos das araras são construídos em ocos cavados no alto das árvores e também possuem como hábito abrigar seus ovos em buracos em paredões rochosos. A fêmea põe de dois a três ovos e a incubação dura em torno de 28 dias.

Uma característica interessante das Araras-vermelhas é que elas são monogâmicas, ou seja, quando forma um casal, esta união é por toda a vida. Além disto, são aves que chegam a viver 60 anos. Vivem em bandos que podem, ocasionalmente, misturar-se ao bando de outras araras e o período reprodutivo ocorre entre os meses de inverno e primavera.Infelizmente, com o índice de devastação das florestas crescendo de forma absurda, e a retirada destas aves de seu habitat natural para tráfico e comércio ilegal, representa uma ameaça a sobrevivência desta espécie.

Referências Bibliográficas:
http://projetoararaazul.org.br/Arara/Home/AAraraAzul/Ararasdog%C3%AAneroAra/Araravermelha/tabid/301/Default.aspx
http://eptv.globo.com/terradagente/0,0,2,167;4,arara-vermelha-grande.aspx

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Micos e Saguis da Ilha Grande

Micos e Saguis
Esses simpáticos bichinhos que existem aos montes na Ilha Grande, de nome científico calitrix jaccus são também conhecidos como soim ou mico-estrela.
Em sua visita a Ilha você pode se deparar com um sagui-de-tufo-branco ou sagui-de-tufo-preto passeando pelas árvores a qualquer momento. Eles adoram fazer graça para quem estiver por perto.

Chegam a medir 20 cm e o menor deles, o sagui leãozinho (que não ocorre na Ilha Grande), tem apenas 11 cm. O seu habitat natural são as florestas da América Central e do Sul, além da Mata Atlântica (ecossistema típico da Ilha), sendo que das 35 espécies existentes, 25 são brasileiras.




São muito ágeis e inteligentes. O peso, em média, é de 500 g. Possuem garras para escalar árvores e superfícies ásperas. A cauda, que é grande em relação ao corpinho, não serve para pendurar o sagui nos galhos, mas sim para promover o equilíbrio. As cores da pelagem são preta, castanha, branca, dourada e prateada.
Vivem na caatinga e na Mata Atlântica do Nordeste. Ocorre também no Rio de Janeiro, em matas secundárias da cidade, onde foi introduzido pelo homem, como no caso da Ilha Grande.
De hábitos diurnos, os saguis se apóiam nas quatro patas e vivem nas copas das árvores, por onde saltam com facilidade devido à forte propulsão das patas posteriores. Costumam descer ao solo à procura de insetos e também para beber água.
Vivem em média 10 anos na natureza e 18 em cativeiro. Alcançam a maturidade sexual aos 3 anos.
A alimentação na natureza é de insetos, répteis, pequenos mamíferos, aves, lesmas, ovos, alguns vegetais, frutas e a goma das árvores.





No Brasil existem diversos criadores da fauna silvestre brasileira autorizados pelo IBAMA, para comercializar micos e outros animais silvestres.
Quando você adquire um animal com origem legal, ele deverá vir acompanhado pela Nota Fiscal, onde constará o número do registro do criador, junto ao IBAMA, e o número de marcação do animal. A Nota Fiscal é a garantia de origem do animal, sem ela você poderá sofrer processo e multas, além de perder o animal.
Ao adquirir um animal no tráfico, além contribuir com a devastação de nossos recursos naturais, estará sujeito a sanções legais.
Algumas espécies e seu habitat:
Sagui-de-tufo-branco - ocorre no nordeste do Brasil, ao norte do Rio São Francisco e ao leste do Rio Parnaíba. Foi introduzido em várias matas do Brasil, principalmente no sudeste, como na Florestada Tijuca, em 1914 pelo Governo Federal.
Sagui-de-tufo-preto - ocorre ao sul do Rio São Francisco e norte do Rio de Contas, Bahia. Foi introduzido no norte do Rio de Janeiro.
Sagui-de-Wied - Natural da Bahia, sul do Rio de Contas e norte do Rio Doce.
Sagui-de-cara-branca - ocorre entre o Espírito Santo, ao sul do Rio Jequitinhonha até o norte do Rio Paraíba, oeste e Minas Gerais.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Lagarta


Na linguagem vulgar, chama-se lagarta ao primeiro estágio larval dos insetos da ordem lepidoptera. Têm o aspecto de vermes, por vezes segmentados e com os rudimentos dos três pares de patas característicos dos adultos. O estado seguinte chama-se pupa e geralmente forma-se dentro dum casulo.
Geralmente, as lagartas alimentam-se vorazmente e podem atingir tamanhos de mais de 10 cm, embora o inseto adulto raramente chegue a essas dimensões. Algumas alimentam-se de folhas de plantas e podem constituir uma praga nas culturas e jardins. Outras desenvolvem-se dentro de frutos em maturação – a mãe co loca os ovos dentro do ovário da flor e a larva alimenta-se do pericarpo ou mesmo da semente. Noutros casos, os ovos podem ser colocados por baixo da pele dum animal vivo e as lagartas parasitam-no. As lagartas das moscas alimentam-se de animais mortos ou de dejectos – são detritívoras.
Há no Brasil lagartas, denominadas taturanas assassinas, cujo veneno pode levar à morte.
No entanto, nem todas as lagartas são prejudiciais – quer ao homem, quer aos ecossistemas. O bicho-da-seda, por exemplo, é a larva que, ao passar a pupa, constrói o seu casulo com seda. Muitas lagartas fazem parte da alimentação de vários povos.
À medida que cresce, a lagarta muda de pele algumas vezes. O período entre duas mudas é chamado ínstar. A lagarta deixa de se alimentar no último ínstar, esvazia o estômago, fixa-se e sofre a última muda, da qual surge a pupa ou crisálida

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nanie... gatinha dócil... adora caçar passarinho.

Formiga escravagista

Conta-se que há na Amazônia uma espécie de formigas que literalmente escraviza outras formigas mais fracas.
Elas atacam o formigueiro da espécie mais fraca, matam seus defensores e levam os casulos das formigas trabalhadoras.

Quando estas “crianças capturadas” saem do casulo, elas pensam que fazem parte da família das formigas invasoras e lançam-se nas tarefas para as quais nasceram.

Nunca chegam a compreender que são vitimas do inimigo para fazerem trabalho forçado.

Fonte: Site do Pastor
Postado por Josiel Dias