quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Grupos de defesa do meio ambiente afirmam que o muro afeta muitas espécies, que ficam impedidas de chegar às suas fontes d'água e às suas rotas migratórias naturais. (Foto: Krista Schlyer)

Um comentário:

  1. A fotógrafa americana Krista Schlyer capta com sua câmera os efeitos causados pelo muro criado na fronteira entre os Estados Unidos e o México sobre a fauna e a flora da região.
    De acordo com a entidade ambientalista Sky Island Alliance, as montanhas e desertos que ficam na divisa entre os Estados do Arizona e do Novo México abrigam grande diversidade de animais e vegetação, e a criação do muro teria criado um desequilíbrio ecológico na região.
    A criação de barreiras nesta área, segundo a organização, afeta a reprodução das espécies, interfere na população de presas, impede o acesso a fontes d'água e modifica as rotas migratórias naturais da fauna local.
    Em seu livro Continental Divide: Wildlife, People and the Border Wall ('Divisa Continental: Vida Selvagem, Povo e o Muro da Fronteira', em tradução livre do inglês), Krista Schlyer denuncia os efeitos ambientais e sociais da barreira criada pelos EUA.
    Em 2006, ambientalistas conseguiram na Justiça a interrupção da construção do muro na Área de Conservação de San Pedro Riparian, no Arizona. No entanto, o governo dos EUA recorreu à lei de segurança nacional para retomar a obra.
    Segundo especialistas, os efeitos da construção do muro sobre os animais e as plantas foram intensificados devido ao aquecimento global.
    O muro que separa os EUA do México se estende por cerca de 3.100 km, passando por áreas urbanas, litorâneas e desertos. Defensores do muro afirmam que ele é necessário para evitar a entrada de imigrantes ilegais.

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